– Pico, pico, saranico,
Pico, pico, saranico,
Quem te deu tamanho bico?
– Foi a filha da rainha
Que está presa na
cozinha.
Salta a pulga na balança,
Dá um berro, vai a
França;
Os cavalos a correr,
As meninas a
aprender,
Qual será a mais
bonita
Que se há-de
esconder?
– Pico, pico, sar(r)abico,
Quem te deu tamanho bico?
– Foi a velha chocalheira,
Que come ovos com manteiga.
Os cavalos a correr,
As meninas a aprender,
Qual será a mais bonita,
Que se vai esconder?
Debaixo da cama da D. Inês,
Lá chegará a tua vez.
Pico, pico, sarabico,
Salta a pulga ao penico,
Do penico à balança,
Disse o rei pra ir à
França,
Buscar o D. Luís,
Que está preso pelo nariz.
Os cavalos a correr,
As meninas a
aprender,
Qual será a mais bonita
Que se há-de
esconder?
Sola, sapato, rei,
rainha,
Fui ao mar pescar sardinha,
Para a filha do juiz
Que está presa pelo
nariz.
Salta a pulga na balança,
E vai ter até à França.
Os cavalos a correr,
As meninas a
aprender,
Qual será a mais bonita
Que se vai esconder?
Os cavalos a correr, As meninas a
aprender, Qual será a mais bonita Que se vai esconder? [Jogo de dedos, dizendo-se,
no caso, “jogar ao bonito”, ou jogo de roda]
“Não quero, não”
“Não quero, não quero, não, ser
soldado nem capitão.
Quero um cavalo que é só meu,
seja baio ou alazão,
sentir o vento na cara,
sentir a rédea na mão.
Não quero, não quero, não, ser soldado nem
capitão.
Não quero muito do mundo:
quero saber-lhe a razão,
sentir-me dono de mim, ao resto
dizer que não.
Não quero, não quero, não, ser soldado nem capitão”.
Sabonete de sinasol
Tem o direito de se mostrar,
Charara, charara.
Vi um filme de terror,
Uuuu (encolhe-se os ombros e agita-se os
braços).
Vi um filme de cabóis,
Chicabóis, chicabóis (simula-se o
cavalgar com os pés e com as mãos),
Vi um filme de amor, Chuac, chuac
(imita-se o som dos beijos).
Estados Unidos, Palhaços bem
vestidos,
Pà frente, pa trás.
Estados Unidos,
Palhaços bem vestidos,
Pà frente, pa trás,
Um, dois, três
Carlos Nogueira,
Cancioneiro Popular de Baião
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