Nada mais auspicioso as manhãs de segunda-feira, em que nos aninhamos para
ouvir estes "contares". Lufada grande para a semana.
Quem semeia, colhe, sabendo que "nestas coisas do semear há que também
semear o temos e somos dentro".
Árvore de esperanças, cujas sementes se extraviaram, e as que "pensavam
perdidas estavam debaixo da terra". Certos, como a árvore "que para
tudo correr bem, basta saber esperar".
De umas coisas nascem outras, precisamente! "Quase sempre maiores do que o haviam – ou podiam ter – sonhado: uma semente de
trigo que um dia se descobriu pão”; “um pedaço de barro que um dia se descobriu
cântaro”.
Ficamos assim cativas à "história daquilo que
te vou contar, porque é preciso contar o que não nos conta a história",
uma vez que "a história não está na história, mas na história de a
contar".
~ Cem sementes que voaram, Isabel Minhós Martins
~ De Umas Coisas Nascem Outras, Rachel Caiano e João Pedro Mésseder
~ Histórias com juízo , Mário Castrim
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