"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

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14/03/11

O livro tristonho e as prateleiras da saudade!

Há dias atrás conheci um livro. Sim...porque eu conheço livros desde pequenina. Como? É simples! É só observar e acariciar as folhas cheias de palavras. Agora é ler...Mas...continuando, conheci um livro diferente dos outros. Oh, sim, muito diferente! Um livro só e triste, que tinha coisas escritas que ninguém entendia. Só falava do mal e dizia que o Mundo era feio e mau. Mas eu não acreditava. Só acreditava numa coisa: aquele livro precisava de alegria. Resolvi falar com ele. Não esperava, que me respondesse. Mas, para meu espanto, falou! Respondeu-me! E disse-me que adorava poder conhecer o mundo! Disse que queria ver aquele sol radioso, aqueles dias em que a chuva parece prata. Coisas que ele nunca tinha visto. Queria ver o céu, o grande oceano...Eu sou uma criança, mas percebo. Percebo que ninguém vive como deve ser, com um enorme desejo e que sabe que não o vai conseguir realizar! Ainda por cima, ali naquela biblioteca velha e poeirenta onde o livro estava! Para o animar, fiz outra asneira ao dizer: "Pelo menos, deves ter aqui muita companhia e a tua mãe e pai devem consolar-te..."
O livro ficou mais triste ainda e acrescentou:
-Não! A minha mãe é uma árvore!
-Não acredito!
-Então repara - disse o livro, voltando-se para os outros livros- Não é verdade que têm saudades das mães, as árvores?
"Subitamente, água começa a escorrer pelas estantes -eram lágrimas dos livros com saudades das mães, as árvores."
-Vês? todos temos saudades das nossas florestas e dos animais que lá viviam. Uns homens apareceram e começaram a abater as árvores e, mais tarde, devem ter destruído tudo! Temos de sensibilizar as pessoas para o que está a acontecer às florestas, aos oceanos, por acção dos humanos!
-Animais e plantas estão a morrer...acrescentei.
-Temos de agir!-disse o livro.
De repente, deixou de falar e transformou-se! Agora é um livro que fala sobre o ambiente.
Tirei muitas fotocópias em papel reciclado e distribui-as às pessoas.
Beatriz Calado, 5ºD

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